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Paraná

20/12/2016

Jovem do Paraná diz ter sido atacada por homem com seringa cheia de sangue

Jovem do Paraná diz ter sido atacada por homem com seringa cheia de sangue

Uma jovem de 18 anos disse ter sido atacada por um homem com uma seringa cheia de sangue em Curitiba. A situação, segundo Jhenifer Inacio da Silva, ocorreu no fim da tarde de domingo (18), enquanto ela voltava do trabalho para casa. A Polícia Civil investiga o caso.


Em entrevista ao G1, na manhã terça-feira (20), ela afirmou ainda estar muito abalada. "O choque ainda não passou. Com certeza, vou ter medo de voltar a locais movimentados", afirmou.

Jhenifer é funcionária de uma rede de fast food e trabalha em um shopping no Centro de Curitiba. Ela mora em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e faz o mesmo trajeto todos os dias.


"Por volta das 17h30, como nos outros dias, desci no tubo do Estação [Estação Tubo Praça Eufrásio Correia] para pegar meu ônibus. Muita gente desceu junto. Aí, senti uma dor. Quando vi, ele estava com a mão para baixo, com uma seringa. Perguntei o que ele tinha feito e ele saiu correndo", lembrou.


Jhenifer contou que a lesão foi na nádega esquerda e que ficou em choque. "Ele fez uma abertura no meu vestido, um rasgo. Ficou todo sujo de sangue. Fiquei desesperada, não sabia o que fazer", relatou.


A jovem relatou que pessoas que estavam no tubo tentaram acalmá-la e que, assim que chegou o ônibus, foi para o hospital. Ela disse que, primeiro, foi ao Hospital Cajuru. "Lá, não tinham os medicamentos necessários. Então, fui para o Hospital do Trabalhador. Tomei um coquetel e fiquei o resto da noite internada", explicou.


O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), responsável pelo Hospital do Trabalhador, e aguardo um retorno sobre o assunto.
Depois de ter alta, Jhenifer registrou Boletim de Ocorrência (B.O) no 1º Distrito Policial de Curitiba. Ela ainda não voltou ao trabalho porque recebeu atestado médico até quarta-feira (21).

"Depois que aconteceu, pesquisei e vi que a situação já aconteceu em outras cidades. Não sei te dizer a razão, não sei se ele é infectado com alguma doença. Só sei que não desejo o que estou passando para ninguém. Nunca tinha visto isso em Curitiba", afirmou.

Ainda segundo ela, a família toda está abalada. "Eu só estou mais calma porque tem muita gente me apoiando. É importante ficar atenta. Ninguém está livre de um ataque como esse", alertou.


Jhenifer também falou sobre o ocorrido no Facebook, na segunda-feira (19). Em menos de 24h, a postagem teve mais de 14 mil compartilhamentos.


Polícia investiga
A Polícia Civil confirmou a existência de um B.O sobre o caso. Informou ainda que a situação está com o 1º Distrito Policial de Curitiba e que o delegado responsável já deu início às investigações. A polícia acrescentou que foram solicitados exames de praxe à vítima.


Jhenifer contou que o suspeito era bem magro, moreno e que não aparentava ser muito velho. Ainda de acordo com ela, ele usava boné de aba reta e camiseta rosa no dia do ataque.

Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL / G1 Paraná

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