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Paraná

23/04/2021

Mãe e filha morrem afogadas durante passeio em cachoeira

Mãe e filha morrem afogadas durante passeio em cachoeira

O cunhado e tio das vítimas, de 44 anos, também morreu no mesmo local nesta quarta-feira, 21

A ideia era fazer um passeio em família até a Cachoeira do Riva, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba (RMC), durante a tarde deste feriado de quarta-feira, 21. O que ninguém sabia é que tudo iria acabar em tragédia. 

A família foi surpreendida por uma cabeça d’água que se formou na região que fica na Serra do Mar. Morreram afogadas Andrea Michalski, de 46 anos, e a filha dela, Ana Sophia Michalski, de 9. O cunhado de Andrea, identificado como Cid de Pádua, de 44 anos, também não resistiu.

Uma amiga da família relatou o que teria acontecido. “Três irmãs, o marido de uma delas e mais três crianças foram para a cachoeira passar o dia. Duas (mulheres) conseguiram atravessar com os meninos, mas, quando a Andreia foi tentar, a cabeça d’água veio e a prendeu na pedra”, descreveu.

O cunhado de Andreia foi atravessar com Ana Sophia e os dois também foram arrastados por aproximadamente 500 metros, informou os bombeiros.

O Corpo de Bombeiros conseguiu localizar os corpos e o IML (Instituto Médico Legal) fez o recolhimento.

Luto

Nas redes sociais, muito amigos diziam não acreditar que um passeio em família iria provocar uma perda tão grande.

“Gostaria que alguém me avisasse que é engano, que eu confundi ou tive um pesadelo. (…) fiquei paralisado ao saber que essa menina do sorriso contagiante, das palavras doces, das grandes torcidas, das caminhadas, corridas e minha amiga, se foi… De uma forma inacreditável, uma verdadeira fatalidade, isso é estar na hora e lugar "certo ou errado", não posso saber sobre isso. DEUS sabe das coisas … Estou aqui de coração apertado e partido  com sua partida tão precoce”, lamentava um amigo.

Sinais de cabeça d’água

A presença de folhas secas ou outros materiais flutuantes no rio é outro indício de que uma cabeça d’água possa estar a caminho, disse à BBC News Brasil o biólogo Fernando Tatagiba, chefe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.

Segundo ele, normalmente é possível antever o fenômeno. Porém, como seus indícios são sutis e há pouco tempo para reagir, deve-se manter plena atenção durante a visita a esses locais.

Tatagiba recomenda que, ao entrar no rio, o banhista localize pedras que lhe permitam marcar mentalmente o nível das águas. “Se perceber que a pedrinha ou o nível de referência sumiu, acompanhado de uma possível turbidez da água, tem que sair imediatamente de perto do rio, buscando um local mais elevado.”

 

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Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | BANDA B

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