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02/04/2022

Amados, amemo-nos uns aos outros - Pr. Pedro R. Artigas

Amados, amemo-nos uns aos outros - Pr. Pedro R. Artigas

Amados, amemo-nos uns aos outros

Pr. Pedro R. Artigas

Estamos chegando ao final do período da Quaresma deste ano de 2022, um pouco diferente do ano passado, quando estávamos em plena Pandemia de Covid. Este ano temos não uma novidade, a invasão da Ucrânia pela Rússia, e nos esquecemos por alguns momentos da também guerra fratricida da Síria, do Congo, do Afeganistão e de tantas outras que estão ocorrendo ao redor do mundo.

Já tivemos no mundo diverso tipos de guerra, quando olhamos para o passado, muitas guerras eram por deuses, outras por territórios, outra por poderio político, e desde que o homem caiu em pecado ele necessita estar em guerra contra seus semelhantes. Criou-se até a expressão raça para designar as pessoas pelas cores, e esqueceu que somos todos da raça humana, e podemos ter etnias diferentes. Domingo próximo dia 10 comemoraremos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi aclamado rei. Mas isto será assunto para a semana que vem. Hoje quero falar de uma palavra do apóstolo João quando estava na igreja de Éfeso, já idoso, e é contada por Jerônimo, um dos pais da Igreja: “quando o abençoado evangelista João, o apóstolo, vivendo em Éfeso, já estava bastante idoso, ele tinha que ser carregado pelos discípulos para as reuniões na igreja. Ele já não conseguia mais pregar, mas em todas as reuniões ele dizia: filhinhos, amai-vos uns aos outros”. Quando finalmente os discípulos presentes ficaram cansados de ouvir sempre a mesma coisa, um deles perguntou ao apóstolo: Mestre, porque você continua dizendo a mesma coisa? João respondeu dizendo algo digno dele: “porque esse é o mandamento do nosso Senhor, e se tão somente esse mandamento for colocado em prática, já é o suficiente”.

Se olharmos para o texto bíblico da Primeira Carta de João capítulo 4, versículos 7 e 8 encontraremos essa palavra: “amados, amemo-nos uns aos outros, que o amor procede de Deus, etodo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quemnão ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”.

Se começássemos a observar essa singela palavra do apóstolo, muitas coisas mudariam no mundo. Se observarmos por exemplo agora na guerra da Rússia, aviões tem de mudar rotas porque o espaço aéreo da Rússia está fechado, nenhum avião pode ali passar. Olhando para a terra, vemos que os soldados não permitem que as pessoas busquem socorro e se estiverem na fila para pegar o pão são metralhadas e mortas, o mesmo acontece em outras guerras.

E os homens separaram-se por raça, somos de uma raça superior, todos os outros são inferiores, e esquecem que todos fomos feitos a imagem do mesmo Criador, e fomos formados conforme sua semelhança. É o que diz em Gênesis capítulo 1, versículo 26: “e Deus disse: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os animais que rastejam pela terra”.Essa pequena palavra conforme, quer dizer que todos nós temos sua semelhança, em outras palavras, é como um doceiro que faz um bolo, e dá a ele a forma da fôrma.

Não existe “raça superior”, todos temos a fôrma de Deus em nós. Mas, aqui esse“mas”, tem grande força, pois é onde o diabo entra no mundo através do pecado gerado em Caim, e como na tentação de Jesus, ele nos oferece tudo e todos à sua moda, e o homem fraco deixa-se enganar e acredita mais na palavra dele que na Palavra de Deus. E guerreia, mata, estupra, violenta tudo e todos, destrói o mundo, e acredita nas palavras de poder que o diabo coloca em seu coração.

Creio que é necessário que todos nós sacerdotes do Senhor, façamos como o apóstolo João e falemos única e exclusivamente a mensagem: “amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus”.

E nesse amor, deixemos de destruir nossa casa, o mundo, com o lixo que geramos e não damos o destino correto, que amemos nossos filhos, maridos e esposas, o trabalho que temos, o alimento em nossa mesa, e nossos vizinhos de qualquer etnia, com o mesmo amor que Deus nos dá. E por último não matemos amis nossos semelhantes, seja na guerra absurda e inútil, seja nas cidades, pela inveja, ou ciúmes. Shalom.

 

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Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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