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11/07/2020

A verdade que vem do Espírito

A verdade que vem do Espírito

A verdade que vem do Espírito

Pr. Pedro R. Artigas

Igreja Metodista

 

Quando o ar frio atinge nossas vidas com a intensidade que veio nesta semana após a chuva, ou quando o calor nos aquece como nos dias de sol, mesmo estando no inverno, podemos contemplar a maravilhosa obra do Criador, mas não podemos imaginar o nada a partir do qual Deus criou todas as coisas.

Quando os cientistas buscam uma explicação de como veio a existir todas as coisas, onde nada existia, e criam grandes argumentos para explicar o óbvio de Deus, parece que tudo veio tão simples, afinal um apequena bola de energia do tamanho de uma palma de mão, que explode e inicia todo o Universo, parece grandioso demais. Mas ao ler e estudar o relato, vemos que toda obra de Deus foi muito mais completa e maravilhosa.

Daí que experimentamos o mundo de forma envolvente. Vivemos o mundo nas corredeiras dos rios, nos picos das montanhas nevadas, ou nas florestas tropicais, na variedade de animais, plantas e pessoas. Vemos milagres como o beija-flor que paira no ar para sugar o néctar das flores, ou quando uma flor desabrocha e mostra sua incrível beleza. Após a chuva quanto a terra exala seu perfume, ou quando a neve cai e podemos ver que cada floco tem um formato diferente. Quando semeamos a semente e vemos sua transformação em árvore, ou em alimento e sua postura na plantação se parece com um exército verde produzindo espigas, vemos e sentimos o poder de Deus e a vida que vem através do Espírito Santo, como relata o livro de Gênesis em seu primeiro capítulo.

O escritor do Salmo 104 procura colher todas essas impressões e as coloca em forma de verso, e proclama no versículo 1: “bendize ó minha alma, ao Senhor! Senhor Deus, meu, tu és magnificentíssimo, estás vestido de glória e de majestade”.

Busco pensar como pensou o escritor, e fico a imaginar um homem sentado à porta de sua casa no final de um dia de trabalho, cansado, mas feliz pelo trabalho realizado, olhando para as grandezas do céu, para as pequenas coisas que estão ao redor e não se contém e explode em adoração a Deus, glorificando e adorando pelas belezas contempladas. Olha para o mar e proclama no versículo 9: “Limite lhe traçaste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra”.

Ao mesmo tempo olha para os animais sendo saciados na sede e escreve: ”Tu, que nos vales fazes rebentar nascentes que correm entre os montes. Dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos monteses matam com elas a sua sede”.  Segundo os versículos 10 e 11.

Podemos dizer que este salmo é totalmente visual. O salmista em seu enlevo mostra a nós hoje quedevemos também observar como a terra está ao nosso redor, desde como foi criada, olhando para as rochas e montanhas por onde passamos. Observar a abundância de vida animal e vegetal que é tão preciosa. Parece que o salmista nos chama a também adorar ao Senhor nas suas maravilhas, e esquecer do mal que fazemos à sua criação, e contemplar todo o seu Majestoso Amor.

Há algum tempo visitei um senhor que cria peixes de aquário, e ele me mostrou a comida que dava aos pequeninos peixes recém-nascidos, uma gota de água colhida em um regato próximo de sua casa. Quando colocou aquela gota em um microscópio ela borbulhava de minúsculos seres que os alevinos comiam com gosto. Invisíveis aos nossos olhos, mas visíveis aos deles.

O sopro de Deus que dá a vida renova o mundo, é o Espírito que está disponível para nós através de Jesus Cristo. Qualquer que seja o nosso passado, presente ou futuro, o Espírito nos é dado para nos renovar e nos sustentar em nossa caminhada. Não é sempre fácil definir o Espírito ou categorizá-lo, ou ainda prever os seus movimentos, mas na medida em que vivemos a complexidade desta intricada criação, podemos vislumbrar a força e majestade do Espírito.

Nestes tempos de isolamento social, quando por força de uma doença temos de ficar em nossas casas, podemos nos lembrar da parceria com o Deus cujo Espírito alcançou e deu forma à terra, aos céus e as águas, e que nos deu inteligência para pensar, raciocinar, tomar decisões. Podemos aceitar o dom que nos é dado de graça – o dom da nova vida em Cristo Jesus, e como o salmista cantar louvores a Deus em todos os momentos de nossas vidas.

Procure ler todo o Salmo com vagar, saboreando e sentindo cada palavra, e quando chegar aos versículos 33 e 34, o leiamos como uma oração muito própria de agradecimento a Deus: “cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto existir. A minha meditação a seu respeito será suave, eu me alegrarei no Senhor. Shalom. 

 

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Fonte: Pr. Pedro R. Artigas Igreja Metodista

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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