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14/10/2017

A menina sem nome

A menina sem nome

A menina sem nome

Pr. Pedro R. Artigas

Igreja Metodista

 

Há uma história interessante no livro de Segundo Reis, capítulo 5 que nos conta que um grande oficial do exército da Síria, que após guerrearem com Israel levaram cativa uma pequena menina, que foi como escrava trabalhar na casa do oficial que se chamava Naamã.

Essa menina lá chegando observou que o oficial apesar de mui corajoso e vencedor junto ao exército, tinha uma doença incurável chamada lepra. E ela não se sentiu inferiorizada em revelar sua fé, dizendo que se o oficial fosse a sua cidade o homem de Deus que lá morava poderia cura-lo de sua doença.

Quero nesta semana apontar 3 importantes aspectos da vida religiosa de um povo, e, em especial de 4 pessoas envolvidas no ministério de Cristo pré-apostólico. Vamos começar analisando primeiramente o cuidado de uma menina mesmo cativa, que soube demonstrar amor, e demonstrar que era realmente convertida a Deus não importando onde estivesse. Ela assumiu uma atitude bastante perigosa para aquela época, quando um escravo não tinha direito a falar, e muito menos de divulgar sua fé.Ela estava em outro país, que praticava outra religião, e adorava a outros deuses, e neste caso a Rimom, e naquele tempo isto era passível de morte; mas assim mesmo ela teve coragem de falar a respeito do Deus vivo de Israel. Aqui também vale ressaltar a postura do rei de Israel, que sabendo haver em seu País um profeta de Deus, primeiro arrazoa, como está escrito em Segunda Reis capítulo 5, versículos 7 e 8:“E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes, e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim um homem, para que eu o cure da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos,evede que busca ocasião contra mim.Sucedeu, porém, que, ouvindo Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel”. Esta tem sido muitas vezes a nossa postura frente a algum grande problema, primeiro negamos e arrazoamos contra Deus, para só depois buscar sua proteção e sua orientação.

Não foi essa a postura da pequena escrava, podemos até dizer que com humildade apresentou a Cristo (pré-apostólico) a quem não conhecia a verdade e sofria de infeliz moléstia. Naamã ao ouvir a palavra da escrava, vai a Israel tentar a cura, leva presentes e dinheiro para pagar ao profeta, pois era costume daquele povo pagar aos profetas por trabalhos realizados. Este é o primeiro aspecto.

O segundo aspecto, Eliseu o profeta não deu a importância que queria o grande oficial, não fez suspense, nem soltou foguetes quando ele chegou. Simplesmente mandou que fosse se banhar no Rio Jordão e que ficaria curado. O oficial em sua orgulhosa aparência ficou por demais irritado, e aqui nós podemos ver um aspecto interessante do evangelho de Deus:  a mensagem bíblica é de igualdade entre os homens na presença de Deus, e, perante Ele todos haverão de se apresentar com humildade aceitando a obra de Jesus Cristo, pela qual nos concede salvação e as bênçãos eternas. Por esta razão Eliseu não deu ao oficial a importância que ele achava que tinha.  Neste segundo aspecto também quantas vezes nos portamos como se fossemos o mais importante da terra, acreditamos que precisamos ser recebidos na Casa do Senhor com toda pompa e honra, e quando isso não acontece desacreditamos que algo de espetacular possa acontecer em nossa vida. A palavra de Deus não acontece no meio do grito e do estardalhaço, mas no silêncio do nosso quarto.

Terceiro aspecto, a parte mais importante foi dada pelo próprio oficial, quando se decidiu por Javeh aceitando seu Senhorio, crendo no único Deus real e verdadeiro de Israel. E temos também aqui no terceiro aspecto o comportamento de Geazi que estragou o propósito de Eliseu quando correu atrás dele para lhe pedir um pequeno presente, e hoje muitas vezes afastamos aos novos na fé da Igreja com testemunhos iguais ao de Geazi, por esta razão devemos estar atentos ao que falamos e como agimos, pois quando procedemos mau, testemunhamos mal. E para finalizar até podemos fazer um comparativo de testemunho entre a menina escrava e moço do profeta. Shalon.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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